sábado, 21 de novembro de 2009

Músicas de Macapá

Luar de Macapá

A luz de prata do luar de Macapá
Já está iluminando a enchente da maré;
E a gente sente nessa luz tanta beleza
Que envolve o coração e nos faz sonhar até!

Estribilho: Luar, tão lindo não há,
Oh luar de Macapá!

Esse luar é tão forte, tão profundo
Que na água lá no fundo transparece
Como dia!

E a claridade dessa lua é a lua cheia
Dos peixinhos que sem movem
Com prazer e alegria!

Foi numa noite de luar de claridade
Que o amor, que a saudade se uniram
em comunhão!

Estribilho...

E como noivos em altar abençoado
Escolheram pra rezar o altar do coração!

Estribilho...

Diz uma lenda que o "penedo solitário"
É o corpo de uma índia que o amor
Sacrificou!

Em que em noite de luar, de lua cheia,
O penedo se transforma nesse corpo
Que finou!

Estribilho...

Quando aparece no horizonte a lua
Cheia, a maré também se alteia ,
Vai crescendo e vai crescendo!

E o plenilúnio chega a ter tanta grandeza,
Que a maré sente tristesa, vai morrendo
Vai morrendo!

Estribilho...

Na fazendinha, em noite de resplendor,
O luar é o pintor da choupana pobrezinha!
E quando a lua vai descendo,

Vai sumindo, toda gente

Vai sentido tristeza na fazendinha!


Estribilho...


Oh! Quanto é belo

Vêr em noite de luar,

a cidade pratear e dormir.

ter uma noiva, ter um sonho,

ter um ninho, ter carinho

e cantar com o coração


Estribilho...


No plenilúnio que transpõe a fortaleza,

Vê um vulto de grandeza,

Num florão que lá está!

É voz do povo que esse vulto

Foi guerreiro que morreu

Pela defesa das terras de

Macapá.


Estribilho...


Em noite claro de luar, de lua cheia,

Toda a ponte se branqueia,

Parecendo grande altar!

E em cada banco abraçadinho

Um par de noivos faz as juras

Mais sagradas com promessas

De casar!


Estribilho...


A lua branca do luar de Macapá
Tem feitiço que não há quem

Quem traduza sem sofrer!

Oh! Quem me dera ter a sorte

Ter a sina de sentir esse feitiço

Té na hora de morrer.


Estribilho...


Waldemiro Gomes.

falta terminar

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